Recentemente o transporte de carga viva passou a ter novas regras na legislação.
Grupos ambientalistas exigiram que criadores e empresas de alimentos adotassem boas práticas para garantir o bem-estar dos animais durante o trajeto.
Conheça a legislação que está em vigência sobre o transporte de carga viva.
Principais normas para o transporte de carga viva
O Conselho Nacional de Trânsito divulgou um conjunto de novas regras relacionadas ao transporte de animais.
As normas têm como objetivo evitar o sofrimento desnecessário do animal e diminuir a incidência de ferimentos.
Entre as principais regras, destacam-se:
- O caminhão deve ser adaptado de uma forma que evite o sofrimento desnecessário ao animal durante o trajeto;
- Adequar o automóvel para que o animal possa permanecer em pé durante o trajeto, com exceção das aves;
- Indicar de maneira visível na traseira do veículo um número de emergência;
- Permitir a circulação de ar em todo o interior do automóvel para garantir ventilação aos animais;
- Dispor de algum meio para visualizar de forma parcial ou total os animais;
- Possuir piso antiderrapante para evitar quedas dos animais transportados;
- Possibilitar meios do animal beber água durante o percurso;
- Possuir laterais e teto que protejam o animal contra fugas, queda e exposição para fora do veículo;
- Para o transporte em tipos de caminhões baú, o veículo precisa ter sistema de controle de temperatura e ventilação;
- Os veículos também precisam contar com uma abertura para embarque e desembarque que tenha um mecanismo de travamento.
Esse item garante a rápida retirada dos animais em situações de emergência;
- O veículo deve ser homologado pelo DENATRAN e obter um CAT (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito) específico.
Razão das novas normas
O objetivo dessas novas normas é garantir um maior bem-estar para os animais, diminuir o estresse e a agitação que eles sentem durante o trajeto.
Além de ser uma questão ética, o transporte de carga viva inadequado também afeta a lucratividade do setor agropecuários.
Alguns estudos indicam que a ineficiência durante o percurso causa cerca de 20% de perdas.
Freadas bruscas e superlotação nos caminhões, são condições inadequadas que podem resultar em mortes dos animais ou machucados.
Por que monitorar o transporte de carga viva?
Um dos principais problemas enfrentados pelas empresas de transportes é conseguir ter o controle total da situação dos animais.
É comum que o gestor da frota só tenha o real conhecimento do que aconteceu no trajeto hora da entrega.
Ao apostar em um sistema que tenha monitoramento do transporte, o gestor consegue assegurar a segurança da carga viva.
Assim como, estudar como é o comportamento do motorista durante o percurso.
O controle permite que a transportadora saiba de eventuais problemas na hora em que ele acontece.
Assim, a resolução do problema acontece de maneira muito mais rápida.
Conhecer a legislação de transporte de cargas vivas é essencial para garantir o sucesso da sua frota
Além é claro, de cumprir com as exigências da lei.
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