Transporte de carga viva: entenda a legislação brasileira

Recentemente o transporte de carga viva passou a ter novas regras na legislação.

Grupos ambientalistas exigiram que criadores e empresas de alimentos adotassem boas práticas para garantir o bem-estar dos animais durante o trajeto.

Conheça a legislação que está em vigência sobre o transporte de carga viva.

Transporte de carga viva

Principais normas para o transporte de carga viva

O Conselho Nacional de Trânsito divulgou um conjunto de novas regras relacionadas ao transporte de animais.

As normas têm como objetivo evitar o sofrimento desnecessário do animal e diminuir a incidência de ferimentos.

Entre as principais regras, destacam-se:

  1. O caminhão deve ser adaptado de uma forma que evite o sofrimento desnecessário ao animal durante o trajeto;
  2. Adequar o automóvel para que o animal possa permanecer em pé durante o trajeto, com exceção das aves;
  3. Indicar de maneira visível na traseira do veículo um número de emergência;
  4. Permitir a circulação de ar em todo o interior do automóvel para garantir ventilação aos animais;
  5. Dispor de algum meio para visualizar de forma parcial ou total os animais;
  6. Possuir piso antiderrapante para evitar quedas dos animais transportados;
  7. Possibilitar meios do animal beber água durante o percurso;
  8. Possuir laterais e teto que protejam o animal contra fugas, queda e exposição para fora do veículo;
  9. Para o transporte em tipos de caminhões baú, o veículo precisa ter sistema de controle de temperatura e ventilação;
  10. Os veículos também precisam contar com uma abertura para embarque e desembarque que tenha um mecanismo de travamento.

Esse item garante a rápida retirada dos animais em situações de emergência;

  1. O veículo deve ser homologado pelo DENATRAN e obter um CAT (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito) específico.

Razão das novas normas

O objetivo dessas novas normas é garantir um maior bem-estar para os animais, diminuir o estresse e a agitação que eles sentem durante o trajeto.

Além de ser uma questão ética, o transporte de carga viva inadequado também afeta a lucratividade do setor agropecuários.

Alguns estudos indicam que a ineficiência durante o percurso causa cerca de 20% de perdas.

Freadas bruscas e superlotação nos caminhões, são condições inadequadas que podem resultar em mortes dos animais ou machucados.

Por que monitorar o transporte de carga viva?

Um dos principais problemas enfrentados pelas empresas de transportes é conseguir ter o controle total da situação dos animais.

É comum que o gestor da frota só tenha o real conhecimento do que aconteceu no trajeto hora da entrega.

Ao apostar em um sistema que tenha monitoramento do transporte, o gestor consegue assegurar a segurança da carga viva.

Assim como, estudar como é o comportamento do motorista durante o percurso.

O controle permite que a transportadora saiba de eventuais problemas na hora em que ele acontece.

Assim, a resolução do problema acontece de maneira muito mais rápida.

Conhecer a legislação de transporte de cargas vivas é essencial para garantir o sucesso da sua frota

Além é claro, de cumprir com as exigências da lei.

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