Relacionando com a produtividade, o trabalho do gestor de frotas depende de sua compreensão e análise das informações, afinal, estar envolvido diretamente com os veículos da empresa, sejam eles carros, motos, utilitários ou caminhões, para realizar entregas rápidas e eficientes para fornecedores, filiais da companhia ou cliente final, não é uma tarefa fácil. Com responsabilidades técnicas e econômicas, está sob a incumbência deste profissional centralizar dados da manutenção dos veículos, quilometragem, rotas percorridas, controlando o orçamento, abastecimento de combustível e reduzir os custos da frota e mantendo a eficiência operacional.
Neste sentido, destaque para a importância do controle de abastecimento desses veículos, principalmente em tempos de altas constantes do preço dos combustíveis. O número de veículos e os tipos utilizados não fazem diferença: qualquer empresa, por menor que seja, que utilize veículos, independentemente da quantidade, tanto para fazer entregas quanto prestar serviços, deve pensar em como gerir e abastecer bem a própria frota.
Se o controle for feito com efetividade, é claro que haverá otimização de gastos e do prazo de entrega. E, cá entre nós, conquistar economia de dinheiro e tempo é relevante para qualquer negócio, não é mesmo?
Pensando nisso, a Gestran, especializada em sistemas de gestão para transporte e logística, traçou as principais estratégias para que os veículos sirvam com mais proveito e para que o gestor entenda sobre o consumo dos veículos, usando essas informações a seu favor para reduzir custos e otimizar a operação.
O abastecimento da frota não se resume a uma planilha com dados sobre datas e gastos com combustível. Pelo contrário, precisa ser completo, com índices diários para tomada de decisão com foco em redução de consumo e custos.
Tão importante quanto a disponibilidade dos veículos para a execução dos serviços e atividades da empresa é a manutenção. Por isso, é aconselhável que o gestor de frotas tenha sempre em mente um plano de manutenção preventiva para cada veículo, acompanhando a quilometragem, o consumo, o calendário de serviços, planejando ações que reduzam o desgaste dos veículos e o registro das manutenções realizadas, analisando a frequência com que essas intervenções estão ocorrendo.
Independente do percurso ser pequeno ou grande, o itinerário é um dos principais itens quando o assunto é gestão do abastecimento. Tudo porque os detalhes da rota impactam diretamente no custo do combustível. Um trecho em uma estrada reta, por exemplo, onde o veículo roda a 80 quilômetros por hora, é bem diferente de uma rodovia cheia de curvas, que exige várias paradas em lombadas e trocas de marchas constantes. Nos grandes centros urbanos, o gasto é ainda maior, com freadas e acelerações a todo instante, o que eleva sobremaneira o consumo. Então, a estratégia de definir o melhor percurso, não pode ser deixada de lado.
Este é outro tópico importante, afinal, a quantidade e distribuição da matéria que está dentro do veículo impacta – e muito – no consumo do combustível. Quanto mais pesado o veículo e mais desorganizada for a sua distribuição, maior será o gasto.
Todo mundo já ouviu falar em “direção econômica”, que nada mais é do que um conjunto de ações que o motorista pode adotar para reduzir o consumo de combustível. Em subidas, por exemplo, a dica é acelerar antes. Já na descida, especialistas recomendam evitar a “banguela”, conduzir o veículo com marcha desengatada, o que pode ser perigoso, inclusive, e descer, com o veículo engrenado, sem acelerar, se aproveitando da inércia. De fato, administrar a equipe é uma das responsabilidades mais importantes do gestor de frotas, já que todas as outras funções dependem das atitudes dos motoristas e do seu desempenho para a execução dos serviços. Dirigir com alto RPM, por exemplo, trocar marchas constantemente, abusar da velocidade e acelerações impactam diretamente no consumo de combustível e desgaste do veículo, além das possibilidades de multas e acidentes.
Já está comprovado que os pneus descalibrados aumentam o atrito, e quanto mais atrito mais força o veículo precisa fazer, gerando, assim, mais gasto de combustível. Pneus estão logo atrás de combustível quando falamos de despesas na frota e Como prolongar a vida útil dos pneus para caminhão é um assunto que já debatemos aqui no nosso blog.
Principalmente nas grandes cidades, os engarrafamentos são inevitáveis. Mas, sempre que possível, a dica para o gestor é elaborar rotas eficientes, contando com os softwares de rotas de trânsito, para que o time conduza os carros em trajetos mais fluídos, o que ajudará e muito na economia de combustível.
Ferramentas tecnológicas permitem um controle de custos mais eficiente das operações, deixando em evidência todos os valores relacionados ao abastecimento. Desta forma, o gestor pode ter um panorama completo sobre o consumo médio de cada um dos veículos da frota, validação de litros abastecidos com capacidade do tanque, da média do veículo, de acordo com a faixa de peso.
Confira também nossa Cartilha com 5 motivos para o gestor de frotas investir em tecnologia
É sempre oportuno buscar os melhores preços e postos de combustível. A Gestran, por exemplo, estabeleceu recentemente uma parceria com a Combumarket, primeiro marketplace de combustíveis do Brasil, que certamente irá oferecer aos seus clientes muitos atrativos e economia na hora de otimizar a compra de combustível.
Por fim, contar com o veículo certo para a tarefa certa é uma das principais soluções quando o assunto é economicidade. Para trabalhos dentro de uma grande metrópole, modelos mais econômicos, ideais para enfrentar um trânsito movimentado, repleto de constantes paradas e retomadas, vão fazer com que a empresa gaste menos, é claro.
Veja as tendências, inovações e dicas para otimizar a sua operação