O tipo de transporte (terrestre, aéreo, ferroviário ou hidroviário) determina quais documentos devem acompanhar a carga transportada, sendo uma documentação distinta para cada modelo. Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, listamos todos os detalhes da documentação eletrônica de transportadoras e as suas funções.
Apesar do CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e o MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais) serem os documentos mais populares desta área, eles não são os únicos.
O CT-e é equivalente a uma nota fiscal de serviço de transporte de carga realizada por qualquer modal, seja ele rodoviário, aéreo, ferroviário, hidroviário e dutoviário.
Emitido e armazenado apenas eletronicamente, o documento é exigido durante a conferência nos postos de fiscalização.
De acordo com a legislação brasileira vigente, o CT-e tem validade em todos os estados brasileiros.
E sua função é a de comprovação fiscal das operações de transportes ou frete.
A nota fiscal é o documento mais conhecido da lista e funciona como um registro de operação entre duas empresas.
Completamente eletrônica, a NF-e é a nova versão da nota fiscal tradicional, sendo emitida e armazenada digitalmente.
Ela tem como finalidade documentar uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços ocorrida entre duas partes.
Assim como o CT-e, o MDF-e é emitido e armazenado eletronicamente.
Sua principal finalidade é a de administrar e agilizar o registro, em lote, dos documentos fiscais em trânsito.
Além disso, o manifesto também identifica a unidade de carga utilizada e outras características do transporte.
Com validade em todas as unidades da federação, o documento deve ser emitido logo após o registro do CT-e.
Entre as principais funções do MDF-e, destacam-se:
Deu para perceber que essas três documentações eletrônicas de transportadoras têm finalidades bastante parecidas, não é mesmo?
Então, como saber qual é o momento exato de usar o CT-e, NF-e ou MDF-e?
Antes de tentar entender qual é a melhor opção, é preciso saber que normalmente dentro das cidades não há tributação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), só a de ISS (Imposto sobre o Serviço de qualquer natureza).
Com isso em mente, fica mais fácil compreender qual é a melhor solução para cada situação.
Para transportes intermunicipais (de um município para o outro), a tributação aplicada é o ICSM.
Isso significa que o documento fiscal que melhor registra essa operação é o CT-e.
Agora, quando o trajeto é intramunicipal (dentro do mesmo município) e com a tributação do ISS, a melhor opção é a NF-e.
Já o MDF-e é melhor utilizado quando o transporte de mercadorias acontece de um estado para outros, ou seja, interestadual.
Esse documento atua juntando diversos CT-e e Nota Fiscal, deixando a fiscalização mais simples e ágil.
Afinal, o profissional não precisa conferir diversos documentos, já que o MDF-e comprova todos os destinatários, assim como cada mercadoria transportada.
Em resumo, podemos entender o seguinte:
Agora que você já conhece os principais documentos envolvidos nas operações de uma transportadora, deve estar se perguntando como fazer um controle eficiente de tantas informações.
Organização e cautela em todas as etapas da gestão fiscal são fundamentais para um processo eficiente e tranquilo dentro de uma transportadora.
Para reduzir os riscos de problemas contábeis e garantir que está tudo dentro da lei e agilizar a emissão dos documentos eletrônicos fiscais necessário, o TMS é a melhor solução.
O software permite o controle de forma integrada e simplificada de todas as operações logísticas e contábeis ao mesmo tempo em que faz a gestão de documentos de transportadoras.
Outro benefício desse sistema de gestão para transportes é a sua inteligência para a legislação vigente, ou seja, a empresa não corre risco de ser penalizada por pagamento incorreto dos impostos ou fornecimento de informações inconsistentes.
O TMS (Sistema de Gestão de Transporte) é focado em administrar as informações operacionais, realizar as emissões de documentos fiscais e acompanhar o andamento das operações.
Por isso, a Gestran também oferece o RAD (Robô de Automatização de Documentos), uma funcionalidade que vai ajudar nos seguintes pontos:
O TMS da Gestran além englobar a documentação eletrônica de transportadoras, também otimiza processos em diversas outras áreas.
Como: logística, suprimentos, gestão de pessoas, controle de frotas e outras funcionalidades que ajudam a tornar empresas mais competitivas e eficientes.
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