O futuro da mobilidade e seu impacto na gestão de frota

A mobilidade sempre foi a força vital de nossas cidades e essencial para negócios e vida urbana. O futuro da mobilidade, ainda levanta questionamentos sobre os diversos setores que fazem parte deste ecossistema.

Os especialistas mais moderados não acreditam em uma revolução, mas em mudanças graduais que vão permear todos os setores. 

Logo, estamos indo ao encontro de um futuro da mobilidade que é baseado em 3 pilares (sendo todos guiados pela tecnologia):

  • A eletrificação dos veículos;
  • Conectividade e autonomia dos veículos;
  • Mobilidade como um serviço.

Falaremos mais sobre isso, a seguir. Continue lendo!

Os 3 pilares do futuro da mobilidade

Como falamos anteriormente, a tecnologia deve guiar essa transformação que já vem ocorrendo quando o assunto é mobilidade. Dessa forma, é importante, também, que gestores de frota reflitam sobre como esse recurso tem impactado diretamente na evolução da gestão.

Feito isso, tente estabelecer uma conexão entre as apostas para o futuro da mobilidade que vamos explicar abaixo e a realidade da sua frota:

Eletrificação dos Veículos

Até o final do ano de 2017, havia mais de 3 milhões de veículos elétricos em todo o mundo de acordo com a Global EV Outlook 2018

Embora seja menos de 1% do total do dos veículos tradicionais, a eletrificação está no topo das agendas dos fabricantes.

Com a evolução dos acordos em favor do clima e proibições futuras anunciadas para veículos de motores de combustão em grande parte do mundo desenvolvido, as montadoras têm pouca escolha a não ser se adaptar. 

A Volvo, por exemplo, se comprometeu a fabricar apenas modelos totalmente elétricos ou híbridos até 2019. 

E ela não está sozinha!

Praticamente todas as grandes montadoras prometeram investimentos significativos em tecnologia elétrica. Vale então, ficar de olho, aproveitar as oportunidades e investir no momento certo.

Conectividade e Autonomia Veicular

A ideia de ‘conectividade’ costuma estar ligada a tecnologias específicas, como, por exemplo, o monitoramento veicular. Entretanto, no contexto mais amplo da mobilidade, já podemos vislumbrar uma mudança real na forma como os serviços são pagos, por exemplo. 

“Mas que impacto isso teria para a gestão da minha frota?”

Perceba: os veículos conectados e autônomos oferecem uma oportunidade de transformar o mundo, alterando fundamentalmente a maneira como pessoas e mercadorias são transportadas.

Então, a conectividade pode melhorar a segurança e o congestionamento, além de abrir a mobilidade independente para pessoas excluídas, como viajantes mais mais velhos, por exemplo. 

Ela também poderia aumentar a produtividade, trazer uma nova experiência de viagem, mudar os papéis dos futuros funcionários e liberar mais vagas nos estacionamentos.

Mobilidade como um Serviço

Não podemos falar sobre o futuro da mobilidade sem citar um dos pilares mais importantes: a mobilidade como um serviço.

Em muitos mercados, vemos uma mudança clara na maneira como os consumidores percebem a questão da mobilidade, principalmente em suas visões em relação à propriedade do veículo. 

Essa tendência é mais comum nas áreas urbanas, onde as pessoas têm mais opções de transporte. 

Para você ter uma ideia, no Global Automotive Executive Survey 2019 da KPMG, diminuir a propriedade de veículos é uma tendência para o futuro da mobilidade compartilhada por 39% dos consumidores pesquisados.

Isso mostra que metade dos proprietários de carros sabe que não deseja mais possuir um veículo pessoal até 2025.

E você, está pronto para atender essa demanda de mercado?

A gestão da mobilidade no Brasil: um problema que gestores de frota precisam lidar

No Brasil, a gestão da mobilidade ainda caminha em passos lentos. Na prática, a integração operacional e tarifária de diferentes modais não acontece. Na realidade, eles até competem entre si.

Ainda não há uma integração, mesmo entre cidades vizinhas. Esses e outros problemas, como a condição das vias e o planejamento urbano transformam o futuro da mobilidade em um problema de dimensão nacional.

Na contramão da falta de vontade da gestão pública em apontar caminhos para o futuro da mobilidade. A oferta de sistema de transporte e de soluções em mobilidade do setor privado só cresce, porém, sem regulação.

Com tantos problemas, o melhor aliado do gestor de frota continua sendo o sistema de gestão, na medida em que facilita a integração de dados e minimiza as dificuldades que poderiam ser encontradas em trajetos com pouco, ou nenhum cuidado pela gestão pública.

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