Frota própria ou terceirizada: quais as vantagens e desvantagens

As duas opções parecem viáveis e apresentam prós e contras que dependem de alguns fatores e riscos que o empreendedor deve assumir. E ter em mente esses fatores de frota própria ou terceirizada parte fundamental da cadeia de prestação de serviços e implica significativamente em custos e gastos que podem ou não ser interessantes, dependendo do negócio

Frota própria ou terceirizada: quais as vantagens e desvantagens

Frota própria: tenha todos os processos em mãos

É claro que ter uma frota própria para realizar a logística da empresa envolve um aporte inicial de uma boa quantidade de dinheiro, e os preços dos caminhões aqui no Brasil estão nas alturas.

Ter a gestão e controle da própria frota é um dos maiores benefícios dessa opção. O gestor evita literalmente o problema de depender de outra empresa, ficando mais livre para definir agendas, itinerários e rotas que melhor atendam à sua própria empresa, sem precisar fazer adequações com base na disponibilidade de outros.

Porém, na conta devem ser colocados todos os gastos com manutenção, troca de peças, seguros dos veículos, multas, combustível, sem contar com a necessidade de manter uma equipe de motoristas, o que onera ainda mais o quadro de funcionários da empresa e demanda mais trabalho do gestor.

Mais uma vantagem é a possibilidade de exposição da sua marca nos próprios caminhões, que acaba sendo uma estratégia de marketing muito interessante.

Dependendo do tamanho e da quantidade das operações, ter uma frota própria pode ser uma vantagem, porém, exigirá uma equipe e esforços voltados para a gestão específica desta parte da empresa.

Frota terceirizada: saiba escolher

Por outro lado, utilizar uma frota terceirizada vai tirar do gestor todos os problemas referentes ao veículo, como manutenção, gasto com combustível e uma série de “dores de cabeça” que ter os próprios veículos demanda.

Ter uma empresa especializada em fretes garante também uma gestão do transporte mais eficiente, já que esta não é uma tarefa simples – ela envolve monitoração dos veículos, cuidados com a manutenção e documentação dos caminhões e tomadas de decisões pontuais, o que pode tomar tempo do gestor que poderia focar seu tempo em novas estratégias para o sucesso dos negócios.

Por outro lado, a empresa fica “à mercê” da terceirizada, o que pode ser um problema, caso o contrato não seja muito bem definido e analisado, com toda a minúcia necessária, já que o cliente final espera que o produto chegue dentro do prazo e sem danos.

Coloque as variáveis na balança

Utilizar uma frota terceirizada parece ser a melhor opção na maioria dos casos. Por isso, um fator muito importante é escolher a melhor empresa que possa atender às necessidades de sua logística.

O principal fator é fazer parceria com empresas respeitadas no mercado e que invistam em tecnologia de gestão da frota. Existem hoje muitos sistemas que permitem o monitoramento da carga, a visualização de rotas, a estimativa de prazo e até mesmo identificar quem é o motorista que fará o transporte. Quanto mais automatizado for o serviço prestado, mais fácil será a interação entre o prestador de serviço de carga e a empresa que precisa do serviço.

Caso a empresa tenha demanda suficiente e a necessidade de ter uma frota própria, investir em automação de gestão também é importante. Existem sistemas, como o Gestran Frotas, por exemplo, que permite ao gestor de frotas ter controle sobre o veículo e admite uma gestão infinitamente mais fácil e assertiva, pois é possível, a partir de uma plataforma única, ter acessos a informações como histórico da manutenção, consumo de combustível médio, pressão e estado dos pneus e, até mesmo, por processos de geolocalização, trazer as melhores rotas, inclusive calculando gastos com pedágios.

Seja qual for a opção, a tecnologia vai acabar sendo a fiel balança.

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