O mercado de transporte de cargas no Brasil mudou muito ao longo dos anos.
Inovação tecnológica, aumento no transporte colaborativo e melhora nas rodovias brasileiras são alguns dos fatores que levaram a essa transformação.
Confira como está o cenário atual desse setor no país.
Mesmo com a crise econômica que assola o país desde 2014, o ano de 2017 foi muito positivo para o mercado de transporte de cargas no Brasil.
No período, as movimentações de mercadorias em portos, ferrovias e aeroportos tiveram um crescimento superior a 5%.
Sendo que, o setor aéreo foi o que teve a melhor ascensão com um aumento de 8% em relação a 2016.
Segundo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, o resultado positivo é consequência da retomada da economia brasileira.
No terceiro trimestre de 2017, os portos do país registraram uma movimentação de 279 milhões de toneladas transportadas.
O setor rodoviário é o único que não apresentou um bom aumento no último ano.
Contudo, a movimentação no ramo teve desempenho favorável se comparado aos períodos anteriores.
Isso porque o consumo de óleo diesel (principal parâmetro para o mercado) teve uma queda no ano de 2015.
Desde então, passou a recuperar fôlego no mercado e recentemente com uma evolução no consumo, ajudando a aquecer as atividades econômicas.
Mesmo não tendo um rendimento tão positivo quanto os outros modais, o setor rodoviário continua sendo o principal meio de transporte de cargas no Brasil.
De acordo com um estudo do Panorama ILOS, em 2016, o rodoviário representava 63% da logística no país.
Já o ferroviário era responsável por 21%, o aquaviário por 13%, o dutoviário por 4% e o aéreo por 0,1%.
No total, 46% desses transportes tiveram como objetivo a distribuição, 29% de suprimentos e 25% de transferência.
O uso da tecnologia tem aprimorado e otimizado os processos presentes em uma transportadora.
Os sistemas de gestão de transporte garantem maior agilidade na operação.
Além disso, eles reduzem a incidência de erros, diminuem os custos e promovem maior segurança durante o percurso.
O monitoramento permite que o gestor acompanhe o percurso e tenha tempo hábil para resolver possíveis problemas.
O rastreamento também possibilita estimar o prazo de entrega e os maiores gastos do transporte com precisão.
Quem trabalha com frotas sabe que as condições das rodovias têm ligação direta com o desempenho e custos da transportadora.
Uma estrada em mau estado aumenta os gastos da viagem e prolonga o tempo de percurso.
Além de estimular maior consumo de combustível e pode causar mais acidentes.
Nos últimos anos, as manutenções nas vias têm aumentado.
Isso significa melhores condições para o transporte de carga e impacto direto no crescimento da categoria.
A mudança de atitude em relação ao meio ambiente e à sociedade também favorece o crescimento econômico.
Como também, tem papel fundamental na preservação dos recursos naturais para as próximas gerações.
O setor de transportes rodoviários é extremamente dinâmico para lidar com a intensificação das novas demandas de produtos, fornecedores e clientes.
As empresas que atuam nesse setor devem conhecer a gestão de transporte.
E estar preparadas para os desafios e oportunidades que possam surgir.
Apostar no transporte colaborativo é uma prática comum no mercado em momentos de crise.
Nesta situação, os embarcadores se tornam sócios da transportadora em busca de uma melhor eficiência operacional e redução de custos na frota.
O compartilhamento de carga também é bastante usado durante estes períodos.
Por exemplo, o caminhão que antes levava produtos do centro de distribuição do varejistas para as suas lojas, passa a fazer também o serviço de passar pelas fábricas de alguns de seus fornecedores ao retornar ao ponto de partida.
Apesar do crescimento no mercado de transporte de carga no Brasil e otimismo para os próximos anos, ainda existem muitas incertezas no cenário atual.
Em especial por conta dos seguintes fatores:
É de conhecimento geral que a política tem um impacto direto na situação econômica do país.
Desde 2014, o Brasil vive um momento político conturbado.
As eleições de 2018 vão ter um papel fundamental para lidar com essa crise (assim como a econômica).
Em 2014 e 2015, a indústria teve um desempenho negativo, especialmente no setor de construção civil.
Como a área de logística e transporte está muito ligada a esta categoria, é importante acompanhar o desenvolvimento.
A boa notícia é que a expectativa para o setor de transporte de cargas no Brasil é positiva para os próximos anos, com perspectiva de investimentos e melhorias no setor.
O consumidor é a principal chave para o crescimento econômico.
Quando a população não consome, não há desenvolvimento da economia e nem aumento de produtividade.
Se o cliente não compra, a empresa fabrica menos e, consequentemente, precisa de menos serviços de transporte.
O ponto positivo é que o consumo voltou a crescer no país.
No segundo semestre de 2017, por exemplo, houve um aumento de 1,4% no consumo da sociedade brasileira.
Entre as principais causas para essa ascensão estão:
– Crescimento de 2,3% da massa salarial
– Queda na taxa básica de juros
– Redução na inflação e aumento de crédito.
Para consumir, a população precisa estar empregada, certo?
Nos últimos anos, devido a crise política e econômica, o desemprego voltou a crescer no Brasil.
De acordo com a divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a falta de emprego caiu para 12,4% em junho de 2018.
Esta foi a terceira queda mensal consecutiva.
Apesar do resultado positivo, é importante ressaltar que o desemprego ainda atinge 13 milhões de brasileiros, segundo o IBGE.
O cenário atual do mercado de transporte de cargas no Brasil é promissor.
Todavia, depende de alguns fatores políticos e econômicos para voltar a crescer com força total.
Para que a sua empresa de transportes cresça de maneira saudável sem sofrer tanto com fatores externos, é necessário buscar alternativas para otimizar processos e principalmente, reduzir os custos de uma frota.
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